Sem
preencher aos requisitos para receber o auxílio emergencial do governo federal,
a filha do prefeito de Maiquinique, cidade do sudoeste da Bahia, fez o cadastro
e o saque de duas parcelas do benefício. O caso repercutiu negativamente na
cidade e nas redes sociais, e o gestor, Jesuíno Porto (DEM), alegou que o
dinheiro foi doado para famílias carentes do município.
Hellen
Lira Porto, filha de Jesuíno, é estudante de Medicina em uma faculdade
particular de São Paulo. Assim como o caso dela, o Tribunal de Contas da União
(TCU) já identificou outros 904 semelhantes: pessoas com renda superior ao
limite exigido pelos critérios do governo federal, que foram contempladas pelo
benefício.
O
prefeito se manifestou sobre o caso por meio de um áudio divulgado na internet.
Na mensagem, Jesuíno Porto diz que a família não precisa do dinheiro e garante
que a quantia sacada pela filha era entregue a ele e usada para fazer doações.
No mesmo
áudio, Jesuíno Porto conta como foram feitas as doações e afirma que, quando a
terceira parcela do benefício fosse paga, faria uma publicação nas redes
sociais para comprovar que estava doando o dinheiro.
O caso,
no entanto, repercutiu negativamente nas redes sociais. Diante disso, o
prefeito emitiu nota em que afirma ter tomado conhecimento da prática irregular
da filha e diz ter agido de forma equivocada, garantindo, então, que devolveu o
dinheiro do auxílio ao governo federal. Ainda por meio de nota, ele pediu
desculpas à sociedade pelo ato irregular da filha.
Por TV Bahia

