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Polícia Civil de Rondônia informou na quarta-feira (8) que Dionélia
Gioacometti teve quatro dedos arrancados depois de ser
assassinada pelo próprio inquilino, em Colorado do Oeste (RO). O suspeito
carregou os dedos no bolso e foi até um banco para tentar sacar o dinheiro da
conta de Dionélia.
Além de
Dionélia, seu marido, Eldon Mai, também foi assassinado pelos inquilinos. Os corpos do
casal de idosos foram localizados na terça-feira (7),
enterrados perto de uma rodovia na cidade de Chupinguaia (RO).
O
inquilino fez torniquete no dedo indicador esquerdo e direito da vítima, e
também torniquetes nos dois polegares. Então ele usou uma faca e cortou os
dedos de ambas as mãos. O suspeito fez isso para que pudesse realizar a leitura
biométrica e assim fazer saque na conta da vítima, no Banco do Brasil.
O suspeito
então colocou os dedos de Dionélia no bolso e se dirigiu à agência bancária de
Vilhena (RO). Enquanto o marido tentava retirar o dinheiro da conta da vítima,
a esposa do suspeito teria ficado dentro do carro.
O assassino
tentou sacar o dinheiro por diversas vezes, chegando a digitar a senha da
vítima, mas não conseguiu. Após isso, ele retornou ao imóvel locado e, por
volta de 15h do mesmo domingo (5), também matou Eldon Mai, marido de Dionélia.
Quem era
Dionélia?
Dionélia
era servidora lotada no Hospital de Clínicas Raimundo Chaar em Brasileia, no
Acre. Ela era dentista, pioneira da Renovação Carismática Católica da Diocese
de Ji-Paraná e tinha sido afastada do trabalho por causa da pandemia de
Covid-19, por ser do grupo de risco.

