O ex-servidor público acusado de assassinar o próprio filho
se matou enforcado, sábado (11/04), em uma cela do Complexo Penitenciário da
Papuda. Paulo Roberto de
Caldas Osório , 45 anos, chocou a cidade após confessar ter tirado a
vida do pequeno Bernardo, de apenas 1 ano e 11 meses. O crime ocorreu em
novembro do ano passado.
Ele estava detido em uma cela e
aproveitou uma troca de turnos entre policiais penais para tirar as calças,
fazer um nó e se enforcar amarrando a vestimenta em uma barra no teto da
unidade.
Socorristas
do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegaram a tentar
reanimá-lo, mas ele não resistiu e morreu ainda no local.
Paulo
ficava em uma cela individual. A condição de ser colocado em isolamento era uma
medida para evitar que ele fosse alvo da massa carcerária, em função da
gravidade do crime cometido.
Assassinato da
mãe
Em
1992, Paulo Roberto também tirou a vida da própria mãe, quando cumpriu pena de 10 anos na ala psiquiátrica da Papuda. Na
ocasião, ele tinha apenas 18 anos.
Segundo a polícia, a vítima foi
surpreendida por Paulinho, como era chamado à época, assim que chegou em casa:
o então jovem esfaqueou e enforcou a mãe. Em seguida, queimou o corpo dela.