Apesar de
iniciar a live de quinta-feira (9), afirmando que não falaria sobre Luiz
Henrique Mandetta, o presidente Jair Bolsonaro não se conteve e acabou
ironizando seu ministro da Saúde. "Quem tá esperando aí eu falar do
Mandetta, Osmar Terra e Onyx pode passar pra outra live, tá ok? Não vai ter
esse assunto aqui não, tá ok?", disse ele, que em seguida não
conseguiu cumprir parte da promessa.
Ao lado de Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica
Federal, Bolsonaro comentou sobre o socorro emergencial de R$ 600 pago à
população vulnerável, como na maioria de seus pronunciamentos, voltou a
defender o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento do
coronavírus.
“Se você
está com uma certa idade e for infectado, tomaria ou não? Minha mãe está com 93
anos. Está na cara que ela vai tomar. Democraticamente, sem problema nenhum.
Claro que ela vai consultar o médico. Mas o médico vai ser favorável, tenho
certeza. Você vai no médico, ele te recomenda uma coisa que você sabe que não
vai dar certo... Você tem todo direito de trocar de médico. Tem todo direito.
Com todo respeito aos profissionais. Então repito. O médico não abandona o
paciente, mas o paciente pode trocar de médico”, disse o presidente, em uma
indireta a Mandetta, que mesmo diante do clima belicoso com o chefe,
afirmou que não deixaria o cargo na crise porque "médico não abandona
paciente".