É crescente o
número de crianças que vem sendo violentadas sexualmente em todo o país. Na
maioria dos casos, os pais ou padrastos são os autores dessas violências. São
presos, mas em pouco tempo são liberados, enquanto suas vítimas necessitam de
tratamento psicológico.
Na última
terça-feira (1º), em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, três homens de 40, 56 e 58 anos foram presos
pelo estupro de uma menina de 11 anos. Um dos suspeitos é o pai da menina. Ele
relatou à polícia que havia recebido R$ 200 para deixar a filha na casa dos
autores. O dinheiro seria usado para comprar “mistura”.
A Polícia Militar foi acionada por
moradores para atender um caso de suspeita de estupro, pois na casa havia uma
criança com dois homens. Ao chegar ao local, a equipe encontrou o imóvel fechado
e escutou os gritos da vítima pedindo por socorro. Um dos policiais então pulou
o muro e arrombou a porta da sala e encontrou a menina sendo violentada.
O autor, de 58 anos, vestia apenas
uma calça jeans com o zíper aberto. A criança correu assustada em direção aos
militares e relatou os abusos. Revoltados com a situação, cerca de 70 moradores
se aglomeraram com paus, pedras e tentaram linchar o estuprador, o chamando de
Jack (gíria usada para se referirem aos estupradores). O suspeito chegou a ser
agredido pelo grupo.
Para dispersá-los, a Polícia Militar
chegou a disparar quatro tiros para cima e acionou reforço policial. Depois da
confusão, a menina conseguiu contar que na casa havia mais uma pessoa e que
seria o “irmão da igreja”. O suspeito havia fugido quando percebeu a presença
da polícia no local. Na sequência, ele foi localizado e preso.
Desde o dia 30 de abril, a menina
estava na casa dos autores. O pai da criança foi localizado trabalhando na
reforma de uma casa que pertence a um dos autores. Os três foram presos em
flagrante.
MEDEIROS NETO
Na noite de
quarta-feira (02), Carlos José Bezerra da Silva, de 39 anos, foi
flagrado tentando estuprar sua enteada de 10 anos, em Juracitaba, interior de
Medeiros Neto, NO Extremo Sul da Bahia. Carlos José foi
flagrado pela esposa, já seminu, tentando forçar a criança
a ter relação sexual com ele.
A mãe da menor
foi para a escola e deixou a filha com o companheiro na casa onde moram. Como
houve apenas uma aula, ela retornou mais cedo e entrou sem que fosse vista,
presenciando a filha nua no quarto e Carlos José com
a calça na altura do joelho. Ele se assustou com os gritos da mãe
da criança e fugiu deixando os pertences pessoais para trás. A principal
hipótese é que o suspeito tenha ido para Serra dos Aimorés (MG), onde tem
parentes.
Carlos vivia
maritalmente com a mãe da menor há pelo menos oito anos, e após o flagrante, a
criança contou que estava sendo ameaçada e aliciada há dois anos. O
suspeito era funcionário da Usina Santa Maria e, antes de fugir, ligou para a
empresa pedindo contas. A menor será submetida a exames para
comprovar o abuso.
CINCO
VÍTIMAS
Por
redação do Trabuco Notícias
WhatsApp:
(73) 98232 – 0783
E-mail:
elenaldocosta@hotmail.com




