Pra
início de conversa, apoio movimentos grevistas, desde que haja respeito aos
cidadãos e sem badernas. Também não tenho a obrigação de participar desses
eventos. Sempre gostei de acompanhar em casa, através do rádio ou da TV.
Em
quase todo o país, o que vimos no dia 28 de abril, foi o cidadão ter seu
direito de ir e vir, cerceado. Lojas sendo obrigadas a fechar suas portas à
força, outras sendo depredadas, pessoas deitadas no chão, impedindo que
veículos trafegassem, enfim.
A
reportagem do Trabuco Notícias acompanhou uma cena triste em Eunápolis, quando
manifestantes se aglomeraram na porta da loja Avenida, localizada na avenida
Duque de Caxias, no centro da cidade, impedindo o acesso de clientes no
estabelecimento.
Ali
presente estava uma viatura da Polícia Militar. Nada foi feito. A informação
obtida pela nossa reportagem dava conta de que em outros estabelecimentos, as
cenas foram semelhantes.
Em
São Paulo, manifestantes impediam que um veículo furasse o bloqueio. O
motorista de ré e acelerou atropelando alguns manifestantes. Ele foi
identificado e penalizado. Errou ao tomar tal atitude. Mas pergunta-se: e o
direito de ir e vir? E os compromissos daquele cidadão? Já não bastava a paralisação dos
ônibus, trens e metrôs?
Não!
Assim eu não concordo! O pior de tudo é que esses manifestantes contaram com
apoio maciço dos seus organizadores. Em Eunápolis, o ex-vereador Lucas Leite
(PT), sorria diante de todas essas cenas lamentáveis.
Que
venham outras manifestações. Mas que sejam realizadas com decência e ordem! Respeitando
o direito de ir e vir dos cidadãos!
Essa
é a minha opinião e dela, não abro mão!
Por
Trabuco Notícias