O
ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, anunciou, na sexta-feira (22), que o
armamento apreendido com criminosos poderá ser doado aos órgãos de segurança
pública. Antes, armas como fuzis e metralhadoras encontradas com os bandidos
eram destruídas.
De
acordo com o Decreto 8.938, publicado no Diário Oficial da União de
quinta-feira (22), “as armas apreendidas serão encaminhadas pelo juiz
competente ao Comando do Exército, no prazo máximo de 48 horas, para destruição
ou doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas”. Para Moraes, a
medida representará economia aos cofres públicos.
“Pelo
preço do dólar, US$ 8,5 mil dólares cada fuzil, mais os custos de importação,
são R$ 30 milhões que as forças de segurança do país acabam economizando só dos
apreendidos esse ano”, disse o ministro, lembrando que em 2016 as polícias
estaduais, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal apreenderam 873
fuzis. “A partir de agora cada polícia
que apreendeu tem prioridade no recebimento. No final do ano [de 2016] e em
janeiro [de 2015], nós vamos iniciar essa distribuição [dos armamentos]”, disse
ele.