O rombo causado pela
corrupção nas contas da Petrobras poderá ser ainda maior, caso surjam novas
empresas e contratos suspeitos, admitiu ontem a presidente da estatal, Graça
Foster. A companhia também poderá ampliar o período sob investigação,
limitado entre janeiro de 2004 e abril de 2012, época em que Paulo Roberto
Costa era o diretor de abastecimento da estatal. Na avaliação da presidente da
empresa, com a evolução das investigações da Operação Lava Jato, o volume de
desvios estimados poderá ser superior aos R$ 4 bilhões já apurados pela
companhia.