O juiz Antonio Moreno
Marín, que investiga a ação de padres pedófilos em Granada, apresentou acusação
formal contra dez padres e dois católicos leigos. Um coroinha teria sofrido o
abuso sexual e denunciou os crimes em uma carta ao Papa Francisco.
Em novembro, três
padres e um leigo acabaram presos acusados de cometer abusos sexuais contra o
coroinha e outros menores.
Os abusos sexuais
teriam ocorrido entre 2004 e 2007. O grupo teria realizado até orgias com
menores.
A vítima, que tem
agora 24 anos, contou à Justiça que os abusos começaram quando ele tinha 14 anos.
Ele e um amigo eram coroinhas desde os 7 anos. O padre os convidava a visitar a
casa paroquial em um chalé.
Entre as cenas
descritas no documento judicial, o então garoto era pressionado pelo padre a
dormir na mesma cama que ele. O coroinha também era pressionado a massageá-lo e
a masturbá-lo. O padre dizia ao rapaz que ele precisava “viver sua sexualidade
abertamente”.
Quando o caso veio
à tona, padres acusados se ajoelharam diante do altar da catedral da cidade
para pedir perdão.
