Crescimento da renda garante
autonomia a beneficiários
Com aumento de renda por
emprego estável ou empreendedorismo, cerca de 1 milhão de famílias
deixaram de receber o Bolsa Família em julho. Segundo o Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged), das 1,7 milhão de vagas com carteira
assinada criadas em 2024, 98,8% foram preenchidas por pessoas do CadÚnico.
Entre os contratados, 1,27 milhão eram beneficiários do Bolsa Família.
Regra de Proteção alcança 536
mil famílias
Do total que deixou o
programa, 536 mil famílias cumpriram o limite de 24 meses na Regra de
Proteção — período em que o benefício é reduzido a 50% do valor, quando a
renda familiar fica entre R$ 218 e meio salário mínimo por pessoa.
Retorno Garantido oferece
segurança para quem precisar
Essas famílias passam a estar
cobertas pelo mecanismo chamado Retorno Garantido. Caso voltem à situação
de vulnerabilidade, têm prioridade para retornar ao Bolsa Família sem nova
fila de espera.
Outras 385 mil famílias
superaram o limite da Regra de Proteção
Além das que encerraram o
ciclo de dois anos, mais 385 mil famílias ultrapassaram a renda de R$ 759
por pessoa, saindo voluntariamente do programa.
Novas regras e expectativa
para o futuro
Com a economia em
crescimento, o Governo atualizou a Regra de Proteção, que passou de 24
para 12 meses. A mudança vale a partir de julho e já impacta 36 mil
famílias que tiveram aumento de renda entre R$ 218 e R$ 706 per capita.
A expectativa do governo é
que, até 2026, o Brasil saia novamente do Mapa da Fome, como ocorreu em 2014.
Fonte: MSN