Um pai tem enfrentado uma batalha frustrante. Ele
tenta há três meses conseguir uma consulta de neuropediatria para sua filha
autista no posto de saúde do Mercado do Povo, localizado no bairro Baianão, em
Porto Seguro. A criança, de apenas três anos, necessita de
acompanhamento especializado, mas a demora e a falta de retorno por parte do
posto de saúde têm gerado grande preocupação e desgaste para a família.
Segundo ele, não houve
progresso no agendamento do atendimento. A situação é agravada pela importância
do atendimento precoce para crianças com transtorno do espectro autista, que
podem se beneficiar significativamente de intervenções e terapias realizadas em
idade precoce. A demora no atendimento compromete não apenas o bem-estar
imediato da criança, mas também seu desenvolvimento futuro.
Direitos garantidos por
Lei: De acordo com a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa
com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), é direito das pessoas com deficiência ter
acesso a serviços de saúde de forma prioritária. Além disso, o Sistema Único de
Saúde (SUS) prevê, em suas diretrizes, o atendimento integral e universal,
assegurando a todas as pessoas, inclusive aquelas com necessidades especiais, o
direito a consultas, exames e tratamentos necessários. O não cumprimento dessas
normas representa uma grave violação dos direitos da criança e da família.
Fonte: namidianews