Prefeitura de Eunápolis não paga empresa que vendeu móveis para escolas municipais; denúncia foi iniciada pelo radialista Jânio Souza, do Voz Ativa

 

Na quinta-feira (15), o vereador Renato Bromochenkel, em live transmitida em suas redes sociais, divulgou um vídeo do Sr. João e a Srª. Cátia, representantes da empresa Eflex Industria e Comercio de Moveis Eireli, que denunciou a Prefeitura de Eunápolis, por não pagar 297 cadeiras, 100 mesas infantis em polipropileno e 100 camas infantis empilháveis. O valor total do prejuízo chega quase meio milhão de reais.

Vale ressaltar, no entanto, que toda a denúncia foi levantada inicialmente no programa Voz Ativa, mas precisamente através do apresentador Jânio Souza, que foi procurado pela Cátia, uma das representantes da empresa Eflex, como a mesma faz questão de mencionar através de vídeo. Os representantes da referida empresa fizeram questão de participar do Voz Ativa em outras oportunidades, tendo em vista a ampla repercussão que o caso teve.

Segundo o empresário João, em 2022, a prefeitura contratou a empresa para o fornecimento do móveis, onde conforme nota fiscal, o material foi entregue no galpão da Prefeitura de Eunápolis, que fica localizado na Rua Princesa Isabel, 1.001, bairro Pequi. Além da entrega dos materiais, a empresa ainda contratou montador de móveis e entregou os móveis todos prontinhos para utilização.

O relato do empresário é confirmado em documento que foi assinado pelo Sr. Flaviano Afonso Ferreira, funcionário comissionado que é o fiscal dos contratos firmados pela Secretaria Municipal de Educação, atestando o recebimento e montagens dos móveis. O Secretário Municipal da Fazenda, Jairo Bonfim, a diretora de Compras e Suprimentos, Tailla Gomes da Silva Machado, e a secretária de Educação, Maria Telma Andrade Sales, assinaram em conjunto a ordem de fornecimento, registro de preço, visando a contratação da empresa para aquisição dos móveis.

A prefeita Cordélia Torres, que fez campanha em 2020, prometendo que faria um mandato transparente, respeitando as leis e responsabilidade com a coisa pública, precisa providenciar o pagamento do que foi contratado. Caso não pague na função de prefeita, ficará lembrada na história como sendo a primeira mulher eleita em Eunápolis, para o cargo de prefeita, que deu calote em uma empresa que confiou no município.

Vale ressaltar que essa de não pagar fornecedores da Prefeitura de Eunápolis, também ocorreu na gestão do esposo da prefeita Cordélia, Paulo Dapé, secretário da Casa Civil, onde vários empresários lamentam até nos dias atuais, calote por meio de cheques sem fundos assinados pelo marido da prefeita.

Fonte: Portal SulBahia