Kaíque Martins Coelho, o Nego Zulu, de 30 anos, um
dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC) de Santos, em São Paulo, foi
morto no sábado (30), após tentar assaltar uma residência no Balneário Praia
Pernambuco, no Guarujá, na Baixada Santista. Ele invadiu a residência junto com
um comparsa e recolheu dinheiro, telefones celulares e aparelhos eletrônicos,
mas ao levar uma das vítimas como refém para fazer transferência via Pix, a
família reagiu e partiu para cima dos ladrões.
A casa havia sido alugada por turistas. Ao todo,
estavam no local três homens, duas mulheres e quatro crianças. Depois da reação
à tentativa de sequestro, Nego Zulu disparou três tiros e acertou um na perna
de um dos hóspedes. Mesmo baleado, o homem e os outros dois colegas deram
várias pauladas no invasor até a beira da piscina, onde caiu, bateu a cabeça no
registro de água e morreu. A família acionou a Guarda Municipal e Polícia
Militar. O comparsa do assaltante fugiu, mas já foi identificado e é procurado.
O caso foi registrado como roubo, extorsão e
tentativa de homicídio. No entendimento da Polícia Civil e do Ministério
Público do Estado de São Paulo (MP-SP), as vítimas agiram em legítima defesa.
Quem era Nego Zulu
O Nego Zulu tinha fama de ser cruel, assaltava
turistas e postava vídeos e fotos armado com fuzil. A fama vem desde setembro
de 2014, quando foi acusado de matar a tiro e enterrar em uma vala o
investigador da Polícia Civil Marcello Lepiscopo, 38. O crime aconteceu na Vila
Baiana, no Guarujá. Zulu foi preso, mas acabou solto.
Fonte: UOL