O médico cirurgião João Batista de Couto Neto foi preso na quinta-feira (14/12), sob acusação de causar a morte de 42 pacientes, e responsável por lesões em 114 pessoas na cidade de Novo Hamburgo, região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O homem foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio doloso, quando há intenção de matar. Três inquéritos foram abertos em novembro, quando ele teve a prisão preventiva decretada.
Em fevereiro deste ano, João Batista fez registro
no Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp). O órgão confirmou
estar ciente da licença suspeita do médico, mas afirmou que foi obrigado a
efetuar o documento por se tratar de uma restrição parcial.
Já em dezembro de 2022, o médico foi alvo de uma operação
policial. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa e no hospital
onde ele trabalhava, em Novo Hamburgo. Nesta época, ele era suspeito de
envolvimento na morte de cinco pacientes.