20 anos depois e Eunápolis vive um dos piores momentos da sua história

 

Desde o início da gestão Cordélia Torres, que Eunápolis deixou de ser aquela cidade amada por sua população. Claro que esse amor aconteceu pós administração do esposo da atual prefeita, o ex-prefeito Paulo Dapé. Vale relembrar que foi durante sua gestão, entre 1997 e 2000, que o município mais sofreu.

Afinal de contas, foi na gestão Dapé que vários servidores municipais ficaram sem pagamento; cavalos foram jogados em cima de pessoas que assistiam ao desfile cívico de 07 de Setembro; houve a execução do radialista Ronaldo Santana de Araújo, que por coincidência, era ferrenho crítico à gestão Dapé; além de equipamentos que desapareceram do Hospital Regional de Eunápolis (HRE), dentre outros horrores.

Para se ter uma ideia, Paulo Dapé, chegando ao fim do seu mandato, vivia praticamente escondido e recluso em sua própria casa. Com relação aos equipamentos que desapareceram no HRE, ao tomar posse em janeiro de 2001, o prefeito Gediel Sepúlvida nomeou Claudionor Nunes do Nascimento como diretor da unidade, que ao fazer auditoria, detectou o sumiço de colposcópio binocular, cedido pela SESAB, aparelho de ultrassom; processadora de filme de raio-x, jogos de letras e número e outros, fato amplamente divulgado pelos veículos de comunicação A Gazeta Bahia.

Depois da desumana gestão Dapé, vieram os pequenos acertos com o ex-prefeito Gediel Sepúlveda Pereira, e na sequência com o ex-prefeito Robério Oliveira, que por sua vez, colocou Eunápolis nos trilhos. E agora, 20 anos depois, a cidade volta ao mesmo marasmo, voltou à estaca zero. A população conta os segundos para que chegue ao fim esse sofrimento.

Por Elenaldo Costa/Trabuco Notícias