Mesmo com um contrato milionário no valor de R$ 28.774.531,41, com vigência no período de 14/04/2923 a 11/10/2023, firmado pela Prefeitura de Eunápolis, a empresa que foi contratada para administrar o Hospital Regional, não consegue resolver a problemática da unidade hospitalar e a população sofre diariamente.
Na quarta-feira (03/05), após várias denúncias, a equipe de reportagem do VIA41 esteve na unidade de saúde, onde entrevistou algumas pessoas que estavam revoltadas devido à falta de atendimento e as péssimas condições da unidade de saúde.
Aline Nobre de
Aquino, de 26 anos, com sua filha de apenas 4 meses de idade, que sofre com
má-formação congênita, informou que já esteve no hospital pela 15ª vez e nada se
resolve.
A mulher disse
ainda que é um verdadeiro sofrimento, pois toda vez que marcam para fazer a
cirurgia, a criança fica em jejum o dia todo, para nada. Na quarta-feira (03),
ainda chegou a colocar a criança no soro, mas quando foi na parte da tarde, a
direção do hospital informou que não iria ser realizada a cirurgia.
A má-formação
congênita pode afetar diversos órgãos e sistemas do corpo, como o sistema
nervoso, cardiovascular, respiratório, gastrointestinal, entre outros. É
importante lembrar que pessoas com má-formação congênita têm o direito à
inclusão social e ao respeito aos seus direitos humanos, além do acesso a
serviços de saúde e educação especializados para atender às suas necessidades
específicas, o que não vem sendo ofertado pelo município de Eunápolis.
Fonte: Via 41