A Bahia enfrenta
hoje uma onda sem precedentes de extorsões mediante sequestro, com vítimas das
mais variadas classes sociais. O crescimento vertiginoso dessa modalidade de
crime já está no radar da Secretaria de Segurança Pública e foi tema central de
uma reunião na terça-feira (10) entre delegados graduados e diretores de
departamento da Polícia Civil. No encontro, foi apresentado um balanço
preliminar que apontou para existência de 32 casos em andamento no estado,
todos sob investigação do Departamento de Repressão e Combate ao Crime
Organizado (Draco).
Fontes da cúpula da Civil atribuem
a alta de sequestros à popularização do Pix. “As apurações mostram que
quadrilhas mantêm o refém em cativeiro até que ele transfira tudo que tem em
pequenas operações pelo Pix. “Muitas vítimas nem precisam ser ricas para cair
na mão dos bandidos”, relatou um influente integrante da SSP, ao acrescentar
que ciganos estão entre os alvos preferenciais. *Com
informações da Coluna Satélite/CORREIO