A mexicana Blanca Arellano, 51, foi
assassinada e teve seus órgãos roubados depois de viajar 4 mil km até o Peru,
para encontrar romanticamente Juan Pablo Jesus Villafuerte Pinto, 37, que
conheceu na internet.
Blanca residia na Cidade do México e havia iniciado um namoro
virtual com Juan, um estudante de medicina e biotecnologia. Blanca desapareceu,
sem que sua família pudesse contatá-la. A sobrinha da vítima, Karla Arellano, usou
as redes sociais para relatar o caso e pedir ajuda das pessoas para encontrar
sua tia.
Karla também entrou em contato com
o homem que estava se relacionando com sua tia. O peruano afirmou a Karla que
sua tia se cansou dele, porque ele não podia dar a ela o estilo de vida que
desejava, e que Blanca decidiu voltar ao México.
No entanto, em 9 de novembro as
autoridades peruanas anunciaram que foi encontrada uma cabeça de uma mulher,
com o rosto deformado, em uma praia perto de uma casa que pertence a
Villafuerte, em Huacho. Algumas horas depois, os agentes da polícia também
localizaram um dedo decepado com um anel de prata e, em seguida, o resto do
corpo no mar peruano.
Os investigadores descobriram também que o canal passa em frente
à Universidade Nacional José Faustino Sanchez Carrion, onde Villafuerte estuda
medicina. Após análises, os peritos forenses também concluíram que o rosto da
vítima havia sido removido por alguém experiente em instrumentos cirúrgicos.
Além disso, traços do sangue de Blanca também foram descobertos
no apartamento de Villafuerte. Depois dessas pistas apontarem para Villafuerte,
a polícia o prendeu sob a acusação de feminicídio, tráfico de pessoas e de
órgãos. Segundo os investigadores, o peruano matou Blanca e retirou seus órgãos
para vendê-los posteriormente.
A polícia informou que ele também teria postado vídeos dos
órgãos da vítima nas redes sociais, alguns dias após o desaparecimento dela. No
entanto, Villafuerte nega seu envolvimento no crime e permanece sob custódia da
polícia enquanto a investigação continua.
Fonte: Uol