Paulo Dapé: um câncer erradicado em Eunápolis

 

Quem esperava que após 20 anos, o ex-prefeito de Eunápolis, Paulo Dapé, voltasse a tomar decisões políticas sobre os destinos da cidade de Eunápolis? Mas tudo isso aconteceu quando boa parte da população acreditou nas promessas de campanha de uma candidata ao Executivo municipal, que só contabilizou derrotas em ficha política.

A então candidata a prefeita, Cordélia Torres, prometia solucionar todos os problemas de Eunápolis, que na verdade eram poucos. Com toda demagogia na campanha política, com tanto engodo, a população acreditou, e hoje passa por momentos difíceis, a exemplo do regime ditatorial que é exercido no governo Cordélia Torres, seguindo, provavelmente, orientações do seu esposo, seu líder político, o ex-prefeito Paulo Dapé.

Durante seu mandato como prefeito de Eunápolis, dentre inúmeros sofrimentos vividos pela população, acompanhamos a execução do radialista Ronaldo Santana, no dia 09 de outubro de 1997, em que Paulo Dapé era tido como principal suspeito de ter encomendado a empreitada. Mais de 20 anos após o assassinato de Ronaldo Santana, Paulo Dapé e outros três funcionários comissionados da prefeitura foram absolvidos.

Além disso, durante sua gestão, aparelhos importantíssimos do Hospital Regional desapareceram misteriosamente. Situação que foi um calo no pé de Paulo Dapé. Fornecedores ficaram sem receber, alguns servidores municipais também, e outra coisa estarrecedora: professores ficaram sem receber seus salários durante os últimos meses do mandato de Paulo Dapé. Quase todos os educadores passaram fome e alguns chegaram a depender de ajuda da população para, ao menos, se alimentar.

É inadmissível não lembrar aqui, que alguns funcionários da extinta 98 FM, fechada por inúmeras irregularidades, ficaram sem receber seus tempos trabalhados, num total desrespeito com os profissionais. Alguns deles tiveram, inclusive, suas carteiras de trabalho, presas na emissora. Não é do nosso conhecimento se elas, as carteiras profissionais, foram resgatadas pelos seus donos.

Esse mesmo Paulo Dapé, é o que traça hoje, os destinos administrativos de Eunápolis. É esse persona non grata que é o secretário da Casa Civil do município, contando com a anuência da sua esposa, sua seguidora política, a prefeita Cordélia Torres.

Por Elenaldo Costa / Trabuco Notícias