O Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia (TCM-BA) suspendeu um contrato firmado pela prefeitura de Porto Seguro, no extremo sul do estado, para a prestação de serviços de limpeza pública na cidade.
A
denúncia foi realizada pelo ex-prefeito do município, Ubaldino Pinto, em suas
redes sociais. De acordo com ela, o contrato tinha um custo de pouco mais de R$
18 milhões e um aditivo de R$ 3 milhões, totalizando cerca de R$ 21 mi, embora
o custo anual anterior dos serviços fosse de cerca de R$ 10 milhões.
O
contrato havia sido feito com uma empresa denominada Brasil Belo Serviços
Urbanos Eirelli, sediada na cidade de Sooretama, no estado do Espírito Santo, a
cerca de 119 km da capital, Vitória.
Segundo
a denúncia do ex-gestor, no endereço informado pela Brasil Belo, havia uma
outra empresa, de nome Prime Eventos, a princípio uma produtora de festas e
shows. No entanto, após apuração junto à junta comercial, descobriu-se que se
tratava da mesma empresa, mudando apenas o nome fantasia.