Em um final de semana violento em Salvador, três policiais militares da mesma companhia foram assassinados. Na segunda-feira, 9, em meio a repercussão dos casos, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), garantiu que as forças da Segurança Pública do estado estão autorizadas a utilizar "força máxima" para encontrar os responsáveis pelas mortes dos agentes.
Rui Costa ainda criticou o aumento no número de
armas pesadas em circulação no Brasil e culpou o governo federal. Segundo ele,
o policiamento foi reforçado na área em que os policiais foram mortos. Já foi
dada autorização para o uso de todos os recursos militares
especializados.
Rui Costa ainda apontou que o judiciário deve
dificultar a saída dos criminosos da prisão em caso de captura.
Morte
de policiais
No final da noite de sábado, 7, o policial militar Alexandre Menezes foi morto com um tiro de fuzil após ser atingido na cabeça durante uma troca de tiros com homens armados no bairro de Águas Claras, em Salvador. Ele estava com o seu parceiro em rondas na região quando foram surpreendidos pelos criminosos.
No dia seguinte, mais dois policiais militares foram mortos após retornarem do enterro de Alexandre Menezes. As mortes aconteceram na localidade da Invasão da Independência, no bairro de Cajazeiras. Os PMs mortos foram identificados como Shanderson Lopes Ferreira e Victor Vieira Ferreira Cruz.
Já na segunda-feira, 9, o tenente-coronel da Polícia Militar, Wellington Morais, afirmou que já estão sendo realizadas operações e foram iniciadas incursões nas regiões onde aconteceram os confrontos com o objetivo de localizar os responsáveis.
Os crimes, que em princípio não têm nenhuma
relação, estão sendo investigados pela Polícia Civil.



