Uma senhora de 60 anos, que vive acamada, pois
sofre com um câncer há 02 anos, passou por uma situação complicada no Hospital
Regional de Eunápolis (HRE), na noite de domingo (15/05).
A filha da paciente, identificada por Alessandra,
falou que precisou levar sua mãe para a unidade de saúde com urgência para
fazer transfusão de sangue, devido a hemoglobina que estava baixa. Um
procedimento que a paciente precisa ser internada.
Entretanto, ela teve a notícia que no hospital não
havia leito desocupado, e que a paciente tinha duas opções: ou passava a noite
sentada em uma cadeira de rodas ou em uma poltrona no corredor do HRE.
“Muito desumano, uma pessoa que vive acamada ter
que passar por isso”, desabafa Alessandra, que viu de perto o sofrimento de sua
mãe que chorava sentindo fortes dores.
Ao procurar a equipe de enfermagem, Alessandra foi
encaminhada para a assistente social, que informou não poder fazer nada. Angustiada,
a filha da paciente perguntou quem poderia fazer alguma coisa. A assistente
social respondeu que “ninguém, pois no final de semana não fica nenhuma pessoa
responsável no setor administrativo do hospital”.
Alessandra ao ver
o desespero e o choro de sua mãe, pediu para que levassem um colchão de casa,
pois sua mãe não iria aguentar ficar em uma cadeira de rodas a noite toda para
fazer o procedimento de transfusão de sangue. Foi então que a assistente social
permitiu a entrada do objeto.
“Excelentíssima
prefeita, que diz tanto ter amor pelo povo onde está esse amor? Porque a
senhora ao invés de fazer festas gigantescas não faz uso desse dinheiro para
melhorar a saúde de nossa cidade? Essas minhas perguntas eu gostaria de obter
alguma resposta, não estou aqui expondo política ou grupo A ou B, e sim sobre
uma indignação e descaso vivido”, disse Alessandra, revoltada com a situação
que passou com sua mãe no Hospital Regional.
Fonte: Via 41