Durante rebelião em penitenciária, traficante teve coração arrancado por rivais

 

Daniel Pereira dos Santos, o “Cuminho”, foi uma das seis pessoas que foram assassinadas durante rebelião na Penitenciária Lemos Brito (PLB), em Salvador, no domingo (20). De acordo com o jornal Correio, “Cuminho”, que estava preso sob acusação de homicídio, teve o coração arrancado pelos rivais.

De acordo com a publicação, “Cuminho” era o líder da segunda maior organização criminosa do país, Comando Vermelho (CV) e foi brutalmente assassinado pelos rivais da Tropa A. Até um certo momento, o CV, a Tropa do A e a Katiara, conviviam no mesmo espaço, mas o crescimento do número de integrantes da CV levou o líder das Tropa do A, “Porquinho”, a comandar uma execução dos adversários.

Para escapar da execução, “Cuminho” e outros presos ainda tentaram fugir pela porta da frente do presídio, mas foram impedidos por um policial penal, que estava em uma guarita.

Em março de 2017, a Justiça condenou “Cuminho” a 164 anos de prisão pela chacina ocorrida em agosto de 2014 no bairro de Periperi, na capital baiana. Na ocasião, seis pessoas foram assassinadas e duas saíram feridas na Rua da Guiné, localidade conhecida como “Congo”.