Eunápolis: após fechamento da Policlínica municipal, pacientes de psicologia estão sendo prejudicados

 

Outubro de 2021, seguramente será um mês que a população eunapolitana jamais irá se esquecer. Em menos de dois anos de ter sido presenteada com uma policlínica com sede própria, foi inexplicavelmente fechada pela prefeita Cordélia Torres.

A princípio tentaram negar o fechamento, colocando até mesmo funcionários para tentar desmentir a imprensa. No entanto, após a pressão popular, eles foram obrigados a confessar o verdadeiro desfecho do que seria uma simples reforma, e acabou sendo o fechamento de um dos mais importantes equipamentos em saúde para a população.

Neste sentido, a nossa equipe de jornalismo foi procurada por diversos familiares de pacientes que necessitam passar por apoio psicológico, e estão desesperados com a falta de respeito da gestora para com estas pessoas, uma vez que estamos falando de pessoas acometidas por depressão, síndromes, e demais fragilidades mentais.

O que torna a situação ainda mais desesperadora é a ausência de um retorno positivo da prefeita Cordélia, em relação a retomada das consultas médicas. O silêncio também impera na Câmara de Vereadores de Eunápolis, que sequer quis tomar conhecimento da situação, fechando os olhos para o desespero popular, e deixando à deriva até mesmo seus próprios eleitores.

Assim como a física, a saúde mental é uma parte integrante e complementar à manutenção das funções orgânicas. Nesse contexto, a promoção da saúde mental é essencial para que o indivíduo tenha a capacidade necessária de executar suas habilidades pessoais e profissionais, sendo inadmissível que tais pacientes não sejam atendidos e retomem as sessões de terapia. 

Por Alinne Werneck - jornalista