Policiais de Trindade, no interior
de Goiás, prenderam um professor por aplicar adesivo em seu carro em que está
escrito que o presidente Jair Bolsonaro é “genocida”. Ao ser confrontado pelos
agentes, o cidadão ratifica a afirmação.
Um
dos policiais usa como argumento para deter o homem a Lei de Segurança Nacional
(LSN). "Caluniar ou difamar o presidente da República, o do Senado
Federal, o da Câmara dos Deputados ou o do Supremo Tribunal Federal,
imputando-lhes fato definido como crime ou fato ofensivo à reputação", lê
o agente durante a gravação, citando o artigo 26 da LSN.
O militar pede que o professor,
também secretário estadual do PT, retire o adesivo, mas ele se recusa e segue
atribuindo ao chefe do Executivo a palavra “genocida”.
O homem foi levado para a sede da
Polícia Federal (PF) em Goiânia, onde prestou depoimento. Não se sabe se ele já
foi liberado.