O Ministério da Economia não tem
previsão de arredondar o salário mínimo como
foi feito no ano passado. O novo piso que começou a vigorar em janeiro teve
reajuste de 5,26%, passando de R$ 1.045 para R$ 1.100, um aumento de R$ 55.
Além de não ter ganho real, não repõe a inflação do ano passado.
O INPC (Índice
Nacional de Preços ao Consumidor), indicador que corrige o
salário mínimo, registrou alta de 5,45% em 2020, acima do reajuste de 5,26%
dado ao piso.
Para repor o poder de compra, como
assegurado pela Constituição, o salário mínimo deveria aumentar para R$ R$
1.102, após arredondamento.
No ano passado, o governo anunciou que aumentaria o salário
mínimo de R$ 998 para R$ 1.039, mas depois da divulgação do INPC, o valor foi
reajustado para R$ 1.045 a partir de fevereiro.
O Ministério da Economia informou por meio de nota que não iria
comentar. O aumento afeta aposentadorias, abono salarial e benefícios
sociais.
Por: R7