Desconhecimento sobre rastreamento de câncer de próstata gera negligência com a saúde masculina

 


Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) revelam que, no Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. A idade é o principal fator de risco da doença: a incidência e a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos. Cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. O INCA estima que até o final de 2020 quase 66 mil novos casos de câncer de próstata sejam diagnosticados no país, impulsionados, principalmente, pelo aumento da expectativa de vida. 

O diagnóstico precoce é a principal estratégia para detectar o tumor em fase inicial. Segundo o INCA, nesses casos, a chance de cura é de 90%. Os principais exames para detecção precoce de câncer de próstata são o PSA, de dosagem sanguínea e o de toque retal, indicados geralmente a partir dos 50 anos. Apesar de rápido e indolor, o exame de toque ainda é um tabu e causa de resistência entre os homens. O desconhecimento pode culminar na negligência com a saúde.