O ator Cecil Thiré morreu na
sexta-feira, 9, aos 77 anos, enquanto dormia, em sua casa no Humaitá. Ele
enfrentava o mal de Parkinson há alguns anos. Nascido em 28 de maio de 1943, no
Rio, Cecil foi o filho único do casamento entre Tônia Carrero e o artista
plástico Carlos Arthur Thiré.
Desde
cedo, o ator assumiu a tradição artística da família, tendo inclusive feito uma
pequena participação, quando tinha apenas nove anos, no filme "Tico-tico
no fubá" (1952), estrelado pela mãe. Seu primeiro trabalho profissional
foi aos 18, como assistente de direção de Ruy Guerra no filme "Os
Fuzis".
Mais
tarde, dirigiu filmes como “O diabo mora no sangue” (1968) e “O Ibraim do
subúrbio” (1976). No cinema, Thiré esteve em 20 filmes como ator. Trabalhou com
diversos diretores como David Neves ("Muito prazer", 1979; e
"Luz del Fuego", 1982), Walter Hugo Cury ("Per sempre",
1991), Fabio Barreto ("O quatrilho", 1995) e Zeliot Viana ("Bela
noite para voar", 2009).