Apesar de ter sugerido o adiamento
das eleições de 2020 por conta da pandemia de coronavírus, o ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, é contra a unificação do
pleito deste ano com o de 2022, quando serão eleitos governadores e prefeitos.
Próximo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele afirma que a
decisão é problemática no âmbito constitucional, institucional e gerencial.
Barroso
acredita que a mudança desrespeitaria o mandato dado pelo eleitor, de quatro
anos, além de confundir a população ao colocar sete cargos ao mesmo tempo em
votação. Em sua avaliação, o melhor seria adiar o pleito apenas pelo tempo
necessário para realizar as eleições com segurança para toda a população.
Por: Folha de S. Paulo