A ala militar do governo negou às cúpulas do Congresso e do
Judiciário haver qualquer risco de ruptura democrática por parte de Jair
Bolsonaro, mas também fez questão de dizer que considera que os Poderes têm
agido de forma a cercear o presidente na crise do coronavírus.
A impressão foi registrada pelos presidentes da Câmara,
Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo
Tribunal Federal, Dias Toffoli. Os três conversaram com o ministro da Defesa,
Fernando Azevedo.
Se a ala militar foi compreensiva com o gesto do chefe, o
mesmo não se pode dizer da ativa das Forças Armadas. Alguns membros do Alto
Comando do Exército, usualmente simpáticos a Bolsonaro, se disseram chocados
com o uso simbólico do QG da Força para o proselitismo do presidente.
Por | Folhapress