'Minha Casa, Minha Vida' tem 25% dos beneficiários inadimplentes

Foto: Radar 64

Um levantamento feito pelo governo mostra que 25% dos beneficiários do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ de renda mais baixa não estão pagando as prestações dos imóveis. No fim das contas, essas pessoas podem perder o imóvel por causa de uma prestação de valor baixo, de menos de R$ 30 por mês.

Além da falta de pagamento, o governo suspeita que alguns beneficiários tenham alugado, o que é proibido, ou até vendido o imóvel. O governo vai fazer uma campanha para que os beneficiários do programa com prestações em atraso regularizem o pagamento.

Todos serão chamados para uma conversa e vão receber uma advertência. Precisam voltar a pagar as prestações e tentar refinanciar os valores atrasados. Caso contrário, poderão não receber a escritura do imóvel no final do contrato. E nos casos em que não houver regularização, a pessoa pode perder o direito de morar no apartamento.

A ideia inicial é montar uma espécie de escritório dentro dos condomínios, com representantes da Caixa Econômica Federal e do governo para levar informações aos moradores sobre a necessidade de manter em dia o pagamento das prestações e também de cumprir as regras do contrato, que proíbe, por exemplo, o aluguel e a venda do imóvel.

O governo está cruzando informações do beneficiário do programa com a conta de luz, por exemplo, e já encontrou casos em que a conta vem em nome de outra pessoa, o que pode indicar que o apartamento foi alugado ou vendido. Se essa suspeita for comprovada, a pessoa vai perder o imóvel.


Quem alugou ou que vendeu, é porque essas pessoas não necessitavam daquela casa, e aí o governo vai buscar um na fila, que está lá esperando a casa dele, para que ocupe essa unidade.

Por G1